
No último ano, 33 das 90 crianças acolhidas em um de nossos 3 SAICA voltaram ao núcleo familiar
As crianças e adolescentes que chegam em um Saica* para lá vão por medida protetiva. Tão logo são acolhidos, começa o trabalho da equipe técnica – assistente social, pedagogo e psicólogo –, cujo propósito primeiro é viabilizar o retorno à família nuclear. Enquanto isso, a criança e/ou adolescente tem seus direitos garantidos e segue desenvolvendo de forma plena suas potencialidades, sua autonomia. No último ano, 33 das 90 crianças acolhidas em um de nossos 3 Saicas voltaram ao núcleo familiar.
E o que se faz para que o retorno familiar seja possível? O fortalecimento da família na sua função protetiva. Por trás de cada história de sucesso, existe um trabalho complexo, coordenado e de perseverança – visitas familiares, encontros no Saica, encaminhamento à rede de serviços quando necessário (CAPS AD, por exemplo), instrução sobre manejo adequado de situações de conflito, apoio socioassistencial e por aí vai.
Muitas vezes, quando o retorno aos pais ou a um dos pais não é possível, faz-se a busca ativa e a capacitação de algum membro da família extensiva: avós, tios, primos… Não foi possível? Busca-se uma família substituta, ou seja, a adoção. Não foi possível? Essa criança e/ou adolescente será protegido e cuidado no intuito de se tornar um sujeito consciente de seus direitos, autônomo, capaz de cuidar de si.
São só histórias com desfechos felizes? Certamente não, mas há tanta coisa maravilhosa que já aconteceu e continua acontecendo nesses 45 anos da CCASA!
Seguimos transformando vidas e reescrevendo o futuro de centenas de crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade na Região Sul de São Paulo.
Quer adotar a nossa causa?
*Saica – Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes