Doe agora

Quer ser voluntário? Inspire-se com o exemplo da Meiling!

Ela disponibilizou suas habilidades profissionais na área de desenvolvimento de liderança e gestão para a causa de crianças e adolescente em situação vulnerável

Meiling Canizares conheceu a Casa da Criança e do Adolescentes de Santo Amaro (CCASA) em 2006. À época, a empresa em que ela atuava, a Symrise, realizou uma ação de voluntariado corporativo na organização. “Eu era a Diretora de RH e solicitamos aos funcionários que indicassem ONGs com as quais pudéssemos colaborar. A CCASA foi a escolhida para fazermos uma reforma”, conta Meiling. “Desde então, sou voluntária na organização. Atualmente moro no interior de São Paulo e auxilio na elaboração do planejamento estratégico, mas já fui até membro da diretoria estatutária na função de vice-presidente.”

A Symrise também permaneceu – até hoje a empresa integra a rede de apoiadores da CCASA, e regularmente realiza doações e ações. Meiling, por sua vez, logo que conheceu a instituição aproximou-se da então presidente, Maria Stella Bleuler Franco, para passar conhecimentos na área de gestão. Psicóloga de formação, desde 2014 Meiling, por meio de sua empresa, a M’Canizares, apoia o processo de desenvolvimento de líderes e equipes: faz coaching e facilita treinamentos e workshops. Essa bagagem profissional foi oferecida pro bono à CCASA. “Comecei com essa espécie de coaching informal com a presidente. Além disso, fazia doação semanal de frutas. Em 2014, fui desafiada a estruturar a área de captação. Foi nessa época que aderimos ao programa da Nota Fiscal Paulista por meio do qual instituições sem fins lucrativos podem receber créditos. Eram muitos os voluntários envolvidos, e eu também ajudava na coalizão dessas equipes, do bazar, de eventos e assim por diante. Quando me mudei para o interior, tive de rever as minhas responsabilidades na CCASA uma vez que passaria a colaborar de forma remota. Sigo com o apoio ao planejamento estratégico e com a facilitação de treinamentos para a equipe.

Na atuação de Meiling como voluntária ao longo desses 17 anos, duas boas lições merecem destaque. A primeira é que os interessados em apoiar a causa de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade não precisam, necessariamente, atuar diretamente com os de 0 a 17 anos. A frase “Quero ajudar, mas não sei lidar com crianças e adolescentes” não é impedimento. Aliás, em muitos casos, nem é possível atuar diretamente com eles por questões de segurança e sigilo dos acolhidos. Há inúmeras áreas na CCASA – TI, jurídica, contabilidade, gestão, comunicação, eventos, captação, manutenção etc. – que necessitam de profissionais capacitados dispostos a trabalhar pro bono. Em segunda lugar, a tecnologia permite que tenhamos voluntários em qualquer lugar atuando remotamente: você não precisa estar na Região Sul de São Paulo.

Além de tudo, madrinha afetiva de uma ex-acolhida

Nos idos dos anos 2015, antes de se mudar para o interior de São Paulo, a presença de Meiling na CCASA era regular e frequente. “Em uma das vezes que lá estava, dei carona para alguns acolhidos que precisavam ir a uma programação. Fui batendo papo com a Jeniffer (na foto comigo), então com 11 anos, que morava no que é hoje o Saica 1. Ela está com 21 anos e somos muito próximas, me tornei a madrinha afetiva dela e a apoio de diversas formas. Temos uma relação de confiança e amor, que segue existindo mesmo após ela ter saído do acolhimento. Ela vem me visitar, passa alguns dias comigo, acompanho seus dilemas e desafios e assim a nossa vida vai se tornando mais rica. O apadrinhamento afetivo é algo que exige muita resiliência e estrutura emocional, você assume o compromisso com uma outra pessoa, que vai precisar de seu apoio, dedicação e carinho”, declara.

Inspirou-se com o exemplo da Meiling?

Que tal se juntar à equipe de voluntários da CCASA? Envie um e-mail para voluntariado@casadacriancasantoamaro.org.br.