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Buscamos padrinhos e madrinhas afetivos

Que tal acompanhar a vida de uma criança e/ou adolescentes em situação de acolhimento institucional?

Há crianças e adolescentes na Casa da Criança e do Adolescente de Santo Amaro Grossarl (CCASA) cuja perspectiva de desacolhimento – reinserção na família de origem (plano A) ou em família substituta (plano B) –, por razões diversas, é remota. Para eles, buscamos pessoas dispostas a acompanhá-los, desenvolvendo um vínculo afetivo: são os chamados padrinhos e/ou madrinhas afetivos.

O apadrinhamento afetivo consiste na construção de um relacionamento salutar entre afilhado e padrinho e/ou madrinha dentro e fora do serviço de acolhimento e não implica compromisso de ajuda financeira, tampouco está vinculado a alguma pretensão de adoção. “A proposta é que essa aproximação com o cotidiano da criança ou do adolescente contribua para seu desenvolvimento em diversos aspectos: emocional, moral, social, cultural…”, explica Larissa Novaes, gestora de uma das unidades de acolhimento da CCASA. Isso se dá por meio de visitas, contato telefônico, troca de mensagens, participação em comemorações, passeios etc. “O afilhado pode participar de um almoço de família, fazer um passeio, passar um final de semana ou parte das férias com seu padrinho e/ou madrinha, por exemplo”, esclarece Novaes.

Como se tornar um padrinho e/ou madrinha afetivo de uma criança ou adolescente da CCASA?

Padrinhos e/ou madrinhas afetivos precisam ter mais de 21 anos de idade e 16 anos a mais que o apadrinhado. Quando se tratar de casais, deve haver concordância mútua. É importante que o ambiente familiar como um todo seja receptivo ao apadrinhamento.

Crianças entre 7 e 17 anos e 11 meses compõem o grupo dos que precisam de padrinhos e/ou madrinhas.

O processo envolve o envio de documentação básica dos integrantes da família candidata – RG, CPF, comprovante de residência e atestado de antecedentes criminais –e uma entrevista em que se discutem temas como o que se espera ou entende da relação padrinho/madrinha e afilhado e quanto tempo terá disponível para investir nessa relação.

Também é possível que haja visitas da equipe técnica (psicólogo ou assistente social) da CCASA na residência, por isso preferencialmente buscamos padrinhos e/ou madrinhas que morem na Zona Sul de São Paulo. Tal equipe prepara a aproximação para que ela aconteça de forma adequada, esclarecendo sobre os aspectos legais, emocionais e sociais do vínculo, bem como acompanha todo o percurso do apadrinhamento, auxiliando na construção das regras e limites da convivência e em tudo o mais que for necessário. “Sabemos que o processo é criterioso, mas temos de lembrar que somos os responsáveis por zelar pelo bem-estar das crianças e adolescentes que acolhemos e protegê-los”, explica Valeria Gerolamo, Gerente Geral da CCASA.

Quer saber mais sobre o apadrinhamento afetivo ou se candidatar a ser um padrinho ou madrinha?

captacao@casadacriancasantoamaro.org.br

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