Há 19 anos, Valquíria da Cruz veste a camisa da CCASA!

“Comecei em 2004 a convite da Tia Hermínia (fundadora da organização) recebendo uma ajuda de custo e atuando diretamente com as crianças e os adolescentes”, conta a mais antiga dos 103 funcionários da Casa da Criança e do Adolescente de Santo Amaro (CCASA), Valquíria da Cruz. Hoje gestora de uma das seis unidades para acolhimento e atendimento da entidade, o Centro para Crianças e Adolescentes (CCA1), ela conta que é um privilégio ter vivido todo o processo de profissionalização e expansão da CCASA. “Quando comecei, para se ter ideia, o acolhimento e o trabalho de atendimento no contraturno escolar, que à época configurava-se como cursos profissionalizantes, ocupavam o mesmo espaço”, conta.

Assim como a organização se aperfeiçoou, a colaboradora também. Licenciada em Letras, ela fez uma especialização em gestão de projetos sociais para organizações do terceiro setor. Ainda que boa parte de seu tempo seja dedicado a questões administrativas – relatórios de prestação de contas à Prefeitura de São Paulo com quem mantemos convênio, planejamento das atividades socioeducativas, controle dos investimentos da unidade, alinhamentos com a equipe, desenhos de projetos etc. –, o contato com as crianças e os adolescentes (hoje o CCA 1 atende 92 de 6 a 14 anos em situação de risco e vulnerabilidade) não se perdeu no dia a dia, até porque não há como estar no CCA sem se envolver com todo o movimento e sons característicos de um lugar cheio de tanta(s) vida(s).

São essas vidas, aliás, que fazem que no ordinário o extraordinário seja percebido. “Quando penso em algumas pessoas que passaram por aqui e chegaram aonde estão hoje, entendo o papel-chave do trabalho da CCASA para que talentos e potencialidades aflorem”, declara Valquíria. “Isso dá o maior orgulho e vontade de seguir adiante”.

Sustentabilidade financeira, um sonho

Ao falar do que há pela frente, dentre seus muitos sonhos, ela destaca este: “Queria muito que tivéssemos mais mantenedores regulares, assim poderíamos melhorar o serviço que prestamos, e investiria mais do meu tempo pensando nas crianças e nos adolescentes do que otimizar custos e buscar aporte de recursos. A sustentabilidade financeira ainda é um grande desafio”.

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