Patricia, Jorge e as filhas Maria Eugênia e Sofia pagam a conta de energia elétrica de um dos Centros para Crianças e Adolescentes (CCA1): “Ajudar é um privilégio”
Tudo começou com uma fantasia de coelho que o casal Patricia Fernanda Leal Souza e Jorge Alberto Barcelos de Moura adquiriu para uma brincadeira com as filhas Maria Engênia (23) e Sofia (19), à época crianças. Eles trabalhavam na empresa Bayer, em Santo Amaro, e descobriram (nem sabem ao certo como) que ali perto havia a Casa da Criança e do Adolescentes de Santo Amaro (CCASA). “Já colaborávamos com outra instituição e incluímos a CCASA em nosso roteiro de visitas. Fazíamos atividades com as crianças, meu marido e filhas eram os ajudantes da coelha. Doávamos brinquedos e alguns itens necessários. Sempre me impressionou como a presença de uma figura masculina como a do Jorge era marcante e importante para as crianças e adolescentes em situação de acolhimento”, relata Patricia.
Em certa ocasião, a eles foi exposta a necessidade financeira da instituição, o que os levou a assumir o pagamento da conta de energia elétrica da casa em que hoje funciona um dos Centro para Crianças e Adolescentes (CCA1) da entidade. “O pagamento está em débito automático há cerca de 15 anos. Ajudar é um privilégio e sempre ensinamos isso às meninas. Desde cedo elas doavam parte do que recebiam vendendo brigadeiros ou parte do cachê que recebiam quando faziam alguma propaganda”, conta a colaboradora.
Há 9 anos as visitas regulares da família à CCASA não são mais possíveis – eles se mudaram para Florianópolis e hoje a presença dos quatro e do cachorrinho da família alegra um lar de idosos para ricas trocas –, mas o apoio financeiro chega mensalmente e tem reescrito o futuro de centenas de crianças e adolescentes acolhidos e atendidos ao longo de todo esse tempo. Fica aqui um abraço sem largar de agradecimento em nome de toda a equipe da CCASA!
Quer adotar a nossa causa? Veja como é possível ajudar
- Assuma uma conta de concessionária – água/esgoto ou luz. São 6 serviços (2 CCAs e 4 acolhimentos) em locais distintos, as contas variam de 1 mil a 4 mil/mês
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